O Jornal do Veneno começou como uma brincadeira. De saco cheio de passar raiva sozinha lendo sobre a venenolândia, decidi fazer de conta que tava na bancada do Jornal Nacional e disparava uma chuva de notícias sobre agrotóxicos nos stories do Instagram, coisas que não se lê facilmente por aí. A zoeira virou um quadro semanal fixo muito compartilhado e acabou recebendo pedidos pra se transformar em podcast.

Como a voz do povo é a voz de Deus, o podcast entrou nas plataformas de áudio em março de 2020, bem no começo da pandemia, com episódios quinzenais às terças. Passou por um hiato de 1 ano em 2022, por conta do nascimento do meu filho e um longo período de internção hospitalar, retornou em 2023 semanalmente, aos sábados, e passou das 300 mil audições.

Sessenta e dois episódios depois, chegou a hora de alçar novos voos, que caiba na rotina de uma mãe sobrecarregada com uma maternidade muito desafiadora. E assim o Jornal do Veneno desembarcou no Substack, como uma newsletter semanal publicada aos sábados, gratuita, que mistura notícias, análises, provocações e uma pitada de deboche.

Imagem decorativa de um caju em chamas

Juliana Gomes ©2024